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Reflexão para o Domingo do Cristo Rei

  • Foto do escritor: Paróquia São Tiago Maior
    Paróquia São Tiago Maior
  • 23 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

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A solenidade deste domingo, Cristo Rei e Senhor do Universo, fala sobre as bênçãos e as maldições: Juízo Final

Padre Cesar Augusto dos Santos

O Evangelho da solenidade deste domingo é o das bênçãos e das maldições que estão em Mateus, trecho também conhecido como Juízo Final.


O texto celebra a vitória da justiça ocorrida na ressurreição de Jesus e no momento em que o Senhor é declarado rei para sempre. A justiça, a verdade e a paz serão eternas.

Depois de uma vida sobre a terra, depois do anúncio feito por Jesus de que Deus é nosso Pai e de que todos os habitantes da terra são irmãos, - depois do Mestre ter anunciado a vocação de fraternidade e de ter promulgado as bem-aventuranças, depois de o Senhor ter lavado os pés dos discípulos, depois do Redentor ter morrido na cruz e ressuscitado, depois do Ressuscitado ter feito o envio de seus apóstolos a anunciarem o Evangelho, pregarem a conversão e o batismo, - todos aqueles que responderam sim aos apelos amorosos de Deus, apesar das diversas dificuldades, serão acolhidos na Casa do Pai.

Como podemos apreender da atitude de Jesus, o Homem por excelência, o que conta para ser acolhido na felicidade eterna é e será sempre nossa atitude, não apenas de solidariedade, mas de fraternidade, ou seja, um passo a mais no relacionamento com o outro.

Ele não é apenas alguém com quem divido o pão, o teto e os sentimentos, mas é alguém que tenho como da mesma família, da mesma origem, a quem estou unido por laços de afeto.

No Livro de Ezequiel, primeira leitura de hoje, Deus se apresenta como o Pastor, aquele que procura a ovelha perdida, reconduz a extraviada, cura a ferida, fortalece a doente e alimenta todas.

Esse discurso é dirigido aos judeus que estão procurando se recuperar da destruição feita pelo poder babilônico e esse mesmo povo se encontra agora oprimido também por judeus mais espertos que não têm escrúpulos de explorar seus compatriotas. Esse discurso é o alento de Deus aos pobres e aos oprimidos.

No Evangelho, Mateus nos diz que as obras de misericórdia são a resposta que Deus espera de nos em meio a uma situação de desgraças e infelicidades. E com pessoas que as praticam que o Senhor se identifica.

O amor a Deus está intimamente ligado ao amor ao próximo. A verdadeira religião leva ao outro.

A vida de alguém será considerada bem sucedida não pelos  filhos que tenha gerado, nem pelos títulos acadêmicos que possa ter obtido,  e muito  menos  pela  riqueza  que possuir.

Uma vida realizada será assim considerada por Deus se a pessoa lutou por um mundo justo e fraterno, se empregou seu tempo, seus conhecimentos, sua saúde para eliminar situações em que seus irmãos se sentiam marginalizados e se não foram nem cumplices e nem coniventes com as opressões.

Cristo é Rei e Senhor porque na luta contra o mal venceu a tentação do acúmulo, da abundância e do prestígio.

 
 
 

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