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Igreja das Casas: projeto leva a “cultura do encontro” para dentro dos lares

  • Foto do escritor: Paróquia São Tiago Maior
    Paróquia São Tiago Maior
  • 25 de set. de 2019
  • 3 min de leitura

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A Igreja em saída e a cultura do encontro são dois pilares fundamentais do projeto “Igreja das Casas", inspirado no magistério do Papa Francisco e idealizado por um sacerdote em Erechim/RS: é o resultado da “dinâmica de uma Igreja que vai ao encontro, que não tem medo de cair, de se acidentar e se machucar, porque está na estrada e próxima às pessoas”, afirma Pe. Maicon Malacarne.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano


“Acho que a gente tem que resgatar esse contato com as pessoas, o saber conviver, porque ultimamente as pessoas andam muito individualistas. Às vezes a gente nem conhece os nossos vizinhos; se visitar, muito menos. Hoje em dia a gente visita pouco os parentes, quem dirá os vizinhos.”

O testemunho, real e sincero, é de Cátia Bruscatto de Mattos, dona de casa, professora, casada e mãe de Eduardo, de 6 anos. Junto com o marido Rodrigo, ela ainda participa do Movimento de Casais Jovens (MCJ) e, com toda a família, incluindo pais, irmãos e sobrinhos, está envolvida no projeto “Igreja das Casas” para resgatar o contato e os valores familiares em comunidade.

Igreja das Casas

A iniciativa para promover a convivência fraterna através da Palavra de Deus foi idealizada há mais de um ano pelo Pe. Maicon Malacarne, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Bela Vista, em Erechim, cidade do interior do Rio Grande do Sul. Com as comunidades da paróquia no centro da cidade e poucas capelas, o projeto que vai até os lares veio a agregar às atividades já institucionalizadas da Igreja. Atualmente, 250 famílias estão envolvidas no projeto, sempre em sintonia com o Conselho Paroquial de Pastoral, onde se constrói, junto com os leigos, as diretrizes do “Igreja das Casas”.

“Tem surgido experiências bonitas de pessoas que moram na mesmo rua e que não se conheciam. E a celebração faz com que haja um espírito de convivência. A gente sabe que nessa cultura urbana as pessoas moram encostadas, mas mal se cumprimentam ou vivem uma experiência fraterna. Um relato confirmou que uma família que morava há 30 anos naquela rua, não conhecia os vizinhos e o projeto facilitou essa convivência.”

Como funciona o projeto

A experiência nasceu na sede da paróquia e depois, a pedido de outros fiéis, se difundiu em outras comunidades, inclusive além do território paroquial. Uma nova realidade que, segundo Pe. Maicon, “impulsiona também a ação das pastorais e da organização local de não ficarem fechadas e centralizadas em si mesmas, mas ter esse despertar de ir ao encontro das pessoas”.

A ideia do projeto é que um grupo de vizinhos, moradores da mesma rua ou do prédio possam se encontrar, uma vez por mês, para rezar juntos, compartilhar e aprofundar a fé, como conta o Pe. Maicon.

“Sempre se inicia um grupo novo com a celebração da missa na casa. Então eu vou até a casa e iniciamos com a celebração eucarística, mas, os demais encontros são em torno da Palavra de Deus pela leitura orante e, assim, fomos nos fortalecendo e ganhando forma.”

A casa se molda pela Palavra

“ Toda pequena experiência de amor à Palavra é válida. ”

As pequenas novas comunidades formadas, além de aproximar a Igreja dos lares das pessoas, também promove a convivência fraterna, inclusive de crianças, adolescentes e jovens. Apesar dos dias corridos e semanas cheias, o tempo para se celebrar encontra espaço no ambiente familiar.

O Pe. Maicon conta que uma das grandes marcas do projeto é a acolhida das famílias: “a casa se molda para viver esse momento”, afirma ele. Os pequenos núcleos se preparam para acolher os encontros, que normalmente acontecem à noite e fazendo um rodízio de casas.

“Em determinadas casas, as pessoas levam até as cadeiras. Cada realidade é bem específica nas casas, mas a recepção é sempre muito bonita. A forma como a família prepara a mesa, com flor, vela, a Bíblia; um ambiente todo como um momento muito significativo. Pessoas emocionadas com essa oportunidade de celebrar em casa, contando experiências e desafios vividos em família e que agora também se torna um momento de encontro e celebração.”



 
 
 

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