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Círio de Nazaré: a festa da Rainha da Amazônia

  • Foto do escritor: Paróquia São Tiago Maior
    Paróquia São Tiago Maior
  • 13 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Redação da Aleteia | Out 10, 2018

Celso Abreu / Creative Commons

No segundo domingo de outubro milhões de católicos tomam as ruas de Belém para testemunhar esta devoção mariana.

Todo ano é assim. No segundo domingo de outubro, milhões de fiéis vão às ruas de Belém, no Pará, para participar do Círio de Nazaré. Só em 2017, cerca de 2 milhões de devotos marcaram presença no ponto alto da festa da Rainha da Amazônia.

Mas de onde veio esta devoção?

De acordo como site da Arquidiocese de Belém, o Círio de Nazaré é realizado há mais de dois séculos. A imagem de Nossa Senhora teria sido encontrada no fim de outubro de 1700 no caminho para o Maranhão, às margens de um córrego. Ela tinha um manto, em que estava escrito “Nossa Senhora de Nazaré do Desterro”. Acreditava-se que ela seria de algum peregrino. A imagem foi abrigada em uma choupana, por onde passavam muitos viajantes. Por isso, ela ficou muito conhecida. Entretanto, vários relatos apontam que a imagem, por vezes, desaparecia do local, o que levou as autoridades a conduzirem-na de volta ao lugar onde ela fora encontrada. Lá, foi construída uma ermida para abrigá-la. O local passou a receber muitos devotos por causa das epidemias que atingiam o estado na época. Mais tarde, no local do achado, foi erguida a atual Basílica Santuário. O primeiro Círio data de 1793.

Uma caminhada que pode chegar a nove horas

No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.

Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.

Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.

Em 2018

O tema para edição deste ano do Círio de Nazaré é “Uma Jovem Chamada Maria”, uma jovem que ao dar o seu sim, se tornou a mãe de Jesus, nosso salvador, como Papa Francisco evidencia “ao dar-nos o Salvador do mundo, Maria é a fonte viva da esperança; portanto, a esta fonte possam voltar a cada dia, como peregrinos confiantes, para haurir fé e conforto, alegria e amor, segurança e paz”.

 
 
 

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